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sexta-feira, 11 de junho de 2010

INTRODUÇÃO

CARREIRA ESTUDANTIL PARA PROFISSIONALIZAR EM EDUCAÇÃO

Nascida na cidade de Pereira Barreto Estado de São Paulo, filha de imigrante português, analfabeto que trabalhava como servente de pedreiro, e mãe baiana. Éramos oito irmãos, dois filhos homens e seis filhas mulheres, não tenho lembranças agradáveis de infância principalmente no espaço escolar. Ainda hoje observo preconceitos e discriminações, são dois aspecto negativos que nós enquanto professores poderemos causar seqüelas psicológicas irreversíveis nas crianças.
Devido às diversas dificuldades pelas quais a minha família passava comecei a lutar por minha sobrevivência muito cedo, mais precisamente aos 9 (nove) anos de idade trabalhando como doméstica na casa de uma professora, após o período das aulas, mas não parou por ai, aos 10 anos trabalhava na lavoura, infelizmente como vida não permitiu parei de estudar no quarto ano primário no ano de 1963, porém gostava de estudar. No ano de 1967, idade 15 anos retornei os estudos no 5º ano.Em 1968 ingressei no Curso Técnico de Contabilidade Prática ,bolsista pela prefeitura do município de Pereira Barreto com 50% ,e os outros 50% trabalhava em casa de família para manter as mensalidades em dia, era curso profissionalizante com turmas na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras ainda hoje existente na cidade de Pereira Barreto.
No ano de 1969 passei para 3ª série e casei, parei de estudar, gerei quatro filhos homens um parto gemelar, dediquei todo o meu tempo para educação e formação dos meus filhos, até que os gemelar com dezessete anos em reunião comigo me disse que não iriam mais a escola, não gostavam de estudar; disse eu para eles agora eu vou estudar. Em 1990 ingressei na 7ª. série concluindo o Ensino Fundamental,concomitante o curso de Atendente de Enfermagem, ingressando na profissão em 1991.
No ano de 1993 conclui o curso de Auxiliar de Enfermagem no Colégio Galvão em São Miguel Paulista, em 1995 conclui o Ensino Médio no Colégio Destak em são Miguel Paulista.Prestei vestibular na Universidade Guarulhos .Ingressando na Graduação em Enfermagem , término de curso em agosto do ano 2000.
Na Graduação em Enfermagem éramos cento e vinte alunos, na formação dos grupos para trabalhos,a discriminação era fato consumado;os negros, as freiras , as protestantes e acima de 40 anos eram excluídas pelos professores e colegas de classe. Conquistei o meu espaço e credibilidade quando já estava no sexto semestre, a educação era tradicional e bancária. Os professores do Curso em Enfermagem não tolerava os educandos (as) que eram Auxiliares de Enfermagem.
Dialogando com o meu filho que é Fisioterapeuta sobre a postura do professor e o comportamento dos alunos, pois me causava espanto a falta de respeito entre aluno e professor ele me disse: Mãe se a senhora tem um objetivo, quando adentrar na sala de aula entra,permanece e sai calada ,e quando falar que seja somente o necessário.
Profissionalmente como Auxiliar de Enfermagem eu estava no auge das realizações Profissional, eu tinha cargo efetivo na Prefeitura do Município de São Paulo,Governo do Estado de São Paulo e Cargo de confiança na Prefeitura do Município de Itaquaquecetuba. Pedi exoneração de todos estes cargos para desenvolver atividades educacionais para formação de Profissionais de Enfermagem e atuar como Educadora em Saúde.
Em 2003 conclui a Pós Graduação Educação em Saúde Pública pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), Título Educadora em Saúde Pública . Em Junho de 2009 conclui pós Graduação em Docência no Ensino Médio Técnico e Superior na Área de Saúde na Faculdade de Pinhais (FAPI) para atender o disposto na Indicação CEE nº. 08/2000, em seu artigo 23 determina que: Estão habilitados para a docência na Educação Profissional de Nível Técnico, os profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na área de exigir a licenciatura para a docência em Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio de Enfermagem.
Onze anos de atuação como Docente no Ensino Técnico Profissionalizante em Enfermagem,a educação técnica científica e humanizada sempre foi implementada para a qualidade na ciência do Cuidar.Entendemos que a sociedade saúde necessita de profissionais bem orientados, preparados, informados e principalmente conscientes de seu papel ,e estes requisitos são de responsabilidade da educação.
O Curso de Pedagogia é um caminho de formação profissional extremamente interessante, capaz de uma formação ampla que leva o estudante a entender o mundo e respeitar a diversidades culturais, as diferenças,e os direitos dos seres humanos. Para formação de pedagogos conscientes de seu papel ,as instituições responsáveis por esta formação, devem mante – los em seu quadro docente,profissionais com experiências em trajetórias profissionais com a práxis em educação.
A opção para fazer o curso de pedagogia, foi decisório com objetivo de aprender a apreender e ensinar para ensinar. Os cursos em que os educandos são denominados Bacharéis,a aprendizagem é de cima para baixo , a partir do que já existe ex: a ciência do cuidar, é desenvolvido em cuidar de alguém, procedimentos já determinado, ou diagnosticar”o que em alguém” utilizando materiais e equipamentos prontos , testados e aprovados.
O sucesso das profissões bachareladas, depende das habilidades,competências,e do outro, a Pedagogia é a base fundamental para a formação e socialização do ser humano,para o exercício de sua cidadania ,não usufruímos de algo pronto e acabado.
Em nossas mãos estão os recursos materiais que são os materiais didáticos, e os recursos humanos que são as crianças, a escola e a sala de aula , Piaget e Freud concordam que a criança deve situar no centro do processo educacional.
A Pedagogia me ajudou profissionalmente, como exercer a livre docência com autonomia e tomada de decisão, no que se refere a currículos, projetos, planos de curso, planos de aula , onde os partícipes do conselho Regional de Enfermagem dizem em alto e bom som, não queremos a presença de pedagogos das escolas,os assuntos das escolas serão tratados com enfermeiros Responsáveis Técnicos. Na Diretoria Regional de Ensino da região também fazem uso do mesmo discurso referenciando ao Enfermeiro Responsável Técnico, das instituições Educacionais dos Cursos Técnicos Profissionalizantes em Enfermagem.
Para a abertura da Escola de Enfermagem, as dificuldades que construíram vasta experiências foram a confecção do Regimento Escolar contendo dados da escola que pretendíamos gerenciar, os planos de cursos,proposta pedagógica, currículos, pareceres , entendimento sobre Leis que regulamenta a profissão, convenio com as instituições de Saúde para estágios curriculares,inserir a Instituição Educacional de Ensino e Pesquisa em Saúde no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos no Ministério da Educação e Cultura.
Treinamento aos Enfermeiros Docentes sobre o que precisa ensinar, e o que o aluno precisa aprender para vencer os desafios para a Ciência do Cuidar.
Adequação do currículo em consonância com corpo Docente, Coordenador Pedagógico e Conselho regional de Enfermagem.
Umas das experiências vividas e sentidas, são as punições, e o primeiro prejudicado é o aluno,se houvesse orientações de no mínimo informar qual é a Lei,Resolução,que justifica ou prescreve determinada ação já seria satisfatório para evitar sindicância.
Experiências Profissionais desenvolvidas na trajetória em Docência na Educação Profissional; Aulas Teóricas com conhecimento em todas as áreas ,Administrativas e Clínicas, Supervisão de estágios em todas as Clínicas em que está o ser humano com suas necessidades humanas básicas afetadas para ensinagem do Cuidar, viver, conviver com as pessoas de forma agradável para resoluções de problemas.portanto ,qual o papel do supervisor de ensino no acompanhamento de escolas técnicas profissionalizantes diante dos atuais desafios globais.
CAPÍTULOS 2 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

A Educação está fundamentada na Constituição Federativa de 1988, Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, e sua qualificação para o trabalho; no Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, e no inciso III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde.
Há uma grande massa de pessoas estudadas denominadas profissionais da Educação sem habilidades para desenvolver uma tarefa minimamente complexa. Essas e outras questões são difíceis de responder, pela complexidade, e por depender de vários fatores políticos, sociais e culturais.Não haverá superações das condições atuais do magistério sem um profundo sentimento de companheirismo, sem plantar a paz e a sustentabilidade na escola, lutando sozinhas chegaremos apenas á frustração, ao desanimo, e a lamuria. O educador deve ser educado para construção histórica de seu novo papel. O mérito do professor é ensinar, compreender, entender o educando que apresenta déficit de aprendizagem, raciocínio lento; o diagnostico do bom Professor é o de ensinar, intelectualizar aqueles alunos que são visto como os mais fracos.
A profissão Professor e Enfermagem, o seu compromisso é com o cidadão, e os Supervisores de ensino,ou seja as Diretorias Regionais de Ensino ,e suas equipes de Supervisores pela lógica, teriam que obter conhecimento sobre o Currículo do ensino na área Saúde em Enfermagem,ou deveria fazer parte desta equipe ,o Enfermeiro,com formação em Pedagogia , para fins de acertabilidade do currículo e conteúdo programático, compreensão das Leis e normas sobre estágios curriculares, estes requisitos são fundamentais para a formação do cidadão crítico reflexivo para ser inserido na sociedade trabalhista.
O Ensino Técnico Profissionalizante em Enfermagem estão subordinados as Diretorias regionais de Ensino,e ainda deparamos com Supervisores de Ensino que ao longo de sua carreira desconhece os currículos de determinadas áreas profissionais,desprovidos de autonomia e conhecimento para orientar e supervisionar, cruzam os braços e se limitam por detrás de uma mesa , distanciado do espaço escolar, dificultando o trabalho pedagógico sobre o ensino como viva pratica social.
Para enfrentarmos os desafios das situações de ensino, o Profissional da Educação precisa da competência, do conhecimento, de sensibilidade, de Ética e de consciência política, a atividade pedagógica tem estreita vinculação com os objetivos educacionais com processos metodológicos e organizacionais da apropriação, e da transmissão do saber e do agir .



















2.1. PERFIL DO SUPERVISOR DE ENSINO
O perfil do Supervisor de Ensino é ser propositor e executor partícipe de políticas educacionais é, ao mesmo tempo, elemento de articulação e de mediação entre essas políticas e as propostas pedagógicas desenvolvidas em cada uma das escolas das redes pública e privada, exercendo, no sistema de ensino, as funções de:
1) assessorar, acompanhar, orientar, avaliar e controlar os processos educacionais implementados nos diferentes níveis desse sistema;
2) retro-informar aos órgãos centrais as condições de funcionamento e demandas das escolas, bem como os efeitos da implantação das políticas.
Onde e como atua o Supervisor de Ensino?
Como membro de Equipe de Supervisão, que compõe a estrutura básica da instância regional (Diretoria de Ensino), é partícipe da definição de políticas públicas educacionais referentes à educação básica e educação profissional, atuando junto aos órgãos formuladores dessas políticas, em nível central, regional e local, para:
• assegurar diretrizes e procedimentos que garantam o cumprimento dos princípios e objetivos da educação escolar estabelecidos constitucional e politicamente, favorecer, como mediadores, a construção da identidade escolar por meio de propostas pedagógicas genuínas e de qualidade.
Como membro de Equipe de Supervisão de instância regional:
1. atua como parte de um grupo, articulando-se com a Oficina Pedagógica e os demais setores da Diretoria;
2. realiza estudos e pesquisas, trocando experiências profissionais, aprendendo e ensinando em atitude participativa e de trabalho coletivo e compartilhado;
3. participa da construção do plano de trabalho da Diretoria de Ensino, visando a:
3.1 promover o fortalecimento da autonomia escolar;
3.2 realizar processos de avaliação institucional que permitam verificar a qualidade do ensino oferecido pelas escolas;
3.3 formular propostas, a partir de indicadores, inclusive os resultantes de avaliações institucionais, para: melhoria do processo ensino-aprendizagem;
desenvolvimento de programas de educação continuada para o conjunto das escolas;
aprimoramento da gestão pedagógica e administrativa, com especial atenção para a valorização dos agentes organizacionais e para a adequada utilização dos recursos financeiros
e materiais disponíveis em cada escola, de modo a atender às necessidades pedagógicas e aos princípios éticos que norteiam o gerenciamento das verbas públicas;
fortalecer canais de participação da comunidade.
4. participa de Comissões Sindicantes, visando apurar possíveis ilícitos administrativos.
Como agente de supervisão junto às unidades escolares atua, numa relação de parceria e companheirismo, como articulador e elemento de apoio à formulação das propostas pedagógicas das escolas, orientando, acompanhando e avaliando a sua execução, prevenindo falhas, redirecionando rumos, quando necessário, e orientando as equipes escolares na organização dos colegiados e envolvimento da comunidade, com ênfase na avaliação educacional e na adoção de programas de formação continuada.

Quais são suas responsabilidades e seus compromissos?
Como agente de supervisão, é co-responsável pela qualidade do ensino oferecido pelas escolas resultante da implementação das políticas educacionais centrais, regionais e locais, devendo:
• identificar os pontos possíveis de aperfeiçoamento ou de revisão encontrados nos processos de formulação e ou execução das diretrizes e procedimentos decorrentes dessas políticas;
• avaliar os impactos dos programas e das medidas implementadas;
• propor alternativas de melhoria, superação ou correção dos desajustes detectados às respectivas instâncias;
• buscar, em conjunto com as equipes escolares, soluções e formas adequadas ao aprimoramento do trabalho pedagógico e à consolidação da identidade da escola.
Quem pode ser Supervisor de Ensino?
O exercício dessa função requer licenciatura plena em Pedagogia ou Pós-graduação na área de Educação, e ter, no mínimo, 8 (oito) anos de efetivo exercício de Magistério dos quais 2 (dois) anos no exercício de cargo ou de função de suporte pedagógico educacional ou de direção de órgãos técnicos ou ter, no mínimo, 10 (dez) anos de Magistério(LC 836/97).
Exige compromisso com a educação pública, conhecimento e entendimento sobre a política educacional, liderança e sensibilidade no trato com pessoas, capacidade para trabalhar em equipe, competência técnica e ética profissional,é desejável, ainda, experiência diversificada do profissional na docência e na gestão escolar.

Tais quesitos se explicitam mediante o domínio das seguintes competências:
1 - conhecer a natureza, a organização e o funcionamento:
da educação escolar, suas relações com o contexto histórico-social e com o desenvolvimento humano;
da gestão/administração do sistema escolar, seus níveis e modalidades de ensino;
2 - conhecer os fundamentos e as teorias do processo de ensinar e aprender;
3 - relacionar princípios, teorias e normas legais a situações reais;
4 - identificar os impactos de diretrizes e medidas educacionais, objetivando a melhoria do padrão de qualidade do ensino e aprendizagem;
5 - comunicar-se com clareza com diferentes interlocutores e em diferentes situações;
6 - socializar informações e conhecimentos;
7 - conduzir democraticamente suas práticas;
8 - identificar criticamente a interferência das estruturas institucionais no cotidiano escolar;
9 - promover o desenvolvimento da autonomia da escola e o envolvimento da comunidade escolar;
10 - buscar e produzir conhecimentos relativos à formação permanente de pessoal;
11 - compreender e valorizar o trabalho coletivo no exercício profissional;
12 - ter disponibilidade de trabalhar em grupo, reconhecendo e respeitando as diferenças pessoais e as contribuições dos participantes.
O Supervisor de ensino no acompanhamento da execução do projeto pedagógico , sua presença sistemática auxiliando a direção num permanente diálogo franco e democrático com vista a conduzi-la para um trabalho transparente e isento de falhas, é fundamental para a manutenção de uma escola razoavelmente organizada, Assim, a supervisão poderá, através da constante verificação, auxiliar a direção, interferindo para o funcionamento e a legalidade da vida escolar do aluno, solucionando os problemas que, em última análise, poderão em algum momento trazer-nos sérios prejuízos. São poucos supervisores que agem profissionalmente a maioria apresentam despreparo para exercer as atividades profissionais que lhes são confiadas, e acabam por cometer violência simbólica ,e o prejudicado é o aluno até mesmo pelo desconhecimento da legislação que deveria mover-lhes a ação.
Acreditamos ser essa participação importante, até mesmo para o aprimoramento da qualidade de ensino, contando a escola com mais um profissional,que deve estar provido de saberes passíveis de se integrarem às diretrizes e planejamentos de uma escola que se quer,e de boa qualidade,que a ação supervisora deve ser prioritariamente para manter as unidades escolares nas atualidades das Legislações Educacionais.
Quaisquer diretores interessados no crescimento e sucesso de suas unidades ,são testemunhas do quanto uma supervisão atenciosa e preocupada com a eficiente organização escolar e o processo pedagógico, contribui para o bom andamento do trabalho escolar .
Gagné afirma que resolução de problemas é um tipo de aprendizagem,que requer elementos internos habitualmente chamados de pensamento, que deve ser baseado a partir de uma análise hierárquica que proporcione diferentes tipos de aprendizagens.
Piaget abordou que o processo da aprendizagem envolve assimilação e acomodação, na medida que participamos ativamente dos acontecimentos , assimilamos mentalmente as informações sobre o ambiente físico e social , e transformamos o conhecimento adquirido em forma de agir sobre o meio.
O conhecimento assimilado é para constituir a bagagem de experiências , que nos permite enfrentar novas situações, formular novas idéias, e conceitos ,a inteligência humana desenvolve aprendizagens simples e que servem de base para aprendizagens mais complexas.
Acesso 04 de Abril de 2010 ás 22h45 - O pensamento de Paulo Freire está embebido nas filosofias que tiveram o homem como centro aponta matrizes necessárias para conquistar ou chegar à práxis através do diálogo. São elas:
• amor ao mundo e aos homens como um ato de criação e recriação;
• A humildade, como qualidade compatível com o diálogo;
• A fé, como algo que se deve instaurar antes mesmo que o diálogo aconteça, pois o homem precisa ter fé no próprio homem. Não se trata aqui de um sentimento que fica no plano divinal, mas de um fundamento que creia no poder de criar e recriar, fazer e refazer, através da ação e reflexão;
• A esperança, que se caracteriza pela espera de algo que se luta;
• A confiança, como conseqüência óbvia do que se acredita enquanto se luta;
• A criticidade, que percebe a realidade como conflituosa, e inserida num contexto histórico que é dinâmico.
É sobre esta base que Paulo Freire enfatiza o ato pedagógico, como uma ação que não consiste em comunicar o mundo, mas criar dialogicamente, um conhecimento do mundo, isto é, o diálogo leva o homem a se comunicar com a realidade, e a aprofundar a sua tomada de consciência sobre a mesma até perceber qual será sua práxis na realidade opressora para desnudá-la e transformá-la. Neste sentido, é que através do diálogo a relação educador-educando deixa de ser uma doação ou imposição, mas uma relação horizontal, eliminando as fronteiras entre os sujeitos.
CAPÍTULO 3 - PROFISSIONALIDADE PARA O ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Para Ramalho, Nunes e Gouther (2003) Profissionalização constituem em dois aspectos, profissionalidade e profissionalismo.
Profissionalidade expressa dimensão relativa ao conhecimento, aos saberes, técnicas e competências necessárias para as atividades profissionais, com experiências adquiridas por meio da docência. No contexto educacional, na dimensão ética de valores e normas das relações com o grupo especifico de profissionais, qualificação e competência é a base fundamental de ,poder, autonomia frente a sociedade pela qual espera tomada de decisões para melhoria na desenvoltura resolutivas dos problemas educacionais, como ato político pela escolha do cargo para construção da moral, do social e do coletivo em compromisso com fins educacionais.
Profissionalismo são as características e capacidades específicas da profissão,os cursos Técnicos Profissionalizantes das instituições de ensino públicas ou privadas estão subordinados as Diretorias Regionais de Ensino,portanto qualificação, conhecimento e competência é um conjunto para o compromisso e responsabilidade do Educador no Sistema Educacional. A escola envolve diferentes segmentos de sujeitos que fazem a sua história, tecendo seu projeto educativo, nesse contexto, está o Serviço do Supervisor de Ensino, como parte da Missão e característica da Escola que juntamente com os Gestores, organiza, orienta e assessora o Corpo Docente a fim de que planeje a ação pedagógica a ser desenvolvida com os alunos e alunas na busca da construção das condições para que aconteça o processo de ensinar , aprender e profissionalizar com qualidade,construindo a prática de criar espaços de fala para os Diretores(as) professores(as), para que possa pensar sua ação, na perspectiva de buscar sempre melhores condições onde o seu Plano de Ação seja desde a elaboração, retomada, aplicação, execução e avaliação, primando pelo envolvimento e participação de todos os envolvidos na Escola.A supervisão de Ensino no contexto da Escola, tem o compromisso de fazer acontecer a integração entre diferentes segmentos e setores, assessorando o trabalho para a efetivação do Projeto Político Pedagógico da Escola,mediante conhecimentos científicos filosóficos e técnico- profissionais. A escola busca a explicitação de objetivos , formas de intervenção metodológicas e organizativa, nas atividades educativas no processo de transmissão, sendo o pedagogo o profissional que lida com fatos,estruturas, contextos, situações referente a pratica educativa em suas varias modalidades e manifestações.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Portanto as competências e habilidades elencadas para o Perfil do Supervisor Regional de Ensino como Profissional da Educação, são requisitos necessários para transforma – los em um fiel executor das políticas públicas nos sistemas educacionais ,orientando - os,aos quais necessitam,sem questioná-las, sem impor limites,buscando alternativas,possibilidades ,articulando e mediando sobre as propostas pedagógicas das escolas, em suas modalidades de Ensino. Mediante tais responsabilidades dos supervisores de ensino esperamos que sua participação limite-se a ouvir, entender, para depois justificar e executar, sem violência simbólica, compreendendo o contexto social que envolve capaz de relacionar o perfil de competências a serem construídas pelos educandos, as demandas do conhecimento técnico e científico para a empregabilidade que é a missão da escola de qualquer área de conhecimento para a profissionalização. Pensando nas competências e habilidades,como acontece na educação em geral,Podemos enxergar os Supervisores de Ensino como pessoas que devem dominar determinados instrumentos que os capacite para serem bons executores de políticas públicas Educacionais, garantindo eficiência e produtividade , possibilitando uma supervisão criativa e emancipadora,sem ocasionar constrangimento com a sua presença quando em visitas nas unidades educacionais com interferências fiscalizadora .
Sindicâncias, de maior ou menor gravidade poderiam ser evitadas se tivesse a participação do Supervisor de Ensino,e a sua presença sistemática nas escolas, auxiliando a direção num permanente diálogo franco e democrático,com vista a conduzi-la para um trabalho transparente e isento de falhas. Dessa forma, o Supervisor de Ensino cumpridor de suas obrigações deverá, em suas visitas à escola, cumprir as competências que lhes são atribuídas para o seu sucesso e o sucesso das escolas.








REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


GADOTTI, Moacir(2007)A escola e o professor:Paulo Freire e apaixão de ensinar – São Paulo:Publicher Brasil,2007.

cei.edunet.sp.gov.br/subpages, Perfil do Supervisor de Ensino estrutura básica da instância regional (Diretoria de Ensino). Acesso 04 de Abril de 2010

FREIRE, Paulo. (1979). Educação como prática da liberdade. 17.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra ,Artigo - Construtor de uma Educação Transformadora. Acesso 04 de Abril de 2010 ás 22h45

Libâneo,José Carlos – Pedagogia e Pedagogos , para quê?- São Paulo,Cortez,2007
www.planalto.gov.br – Acesso 10 de Março de 2010 ases 17h45